O alto preço cobrado pelos postos de combustíveis tem indignado a população de várias regiões do Brasil, visto que tem sido abusivo e pesado fortemente no bolso daqueles que possuem carros e precisam constantemente abastecer os seus veículos, seja para ir trabalhar diariamente, levar os seus filhos para as escolas e outras atividades acerca do cotidiano de todo cidadão.
Na Princesinha do Atlântico, carinhosamente conhecida a cidade de Macaé, que também é intitulada como a Capital Nacional do Petróleo, os preços tem assustado a população que tem pagado em média, de R$5,10 a R$5,70 já por um longo tempo.
Apesar da alta taxa cobrada em várias localidades, houve uma queda no preço na semana passada, fechando-a em R$4,52 por litro, o que significa um porcentual de 0,64%, o valor cobrado pelo diesel, foi de R$ 3,642, resultando numa queda de 0,25%, já o preço médio do etanol, foi de R$ 2,859 por litro, uma queda de 1,65%, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) em relatório divulgado na última sexta-feira (7).
Em Macaé, principalmente, cidade situada no interior do estado do Rio de Janeiro, o alto preço não é diferente, “o preço é bem abusivo, pois apesar de variar muito, a média é R$ 5,19. As reduções que a Petrobras anuncia raramente chegam às bombas do município, há três meses, por exemplo, o Ministério Público Federal (MPF) passou fiscalizando os postos da cidade e perguntando o motivo do preço não reduzir, quando haviam essas reduções anunciadas e determinadas pela Petrobras”, revela o morador Vinícius Esteves, que costuma abastecer o seu carro no posto BR, no bairro Visconde de Araújo.
Para diagnosticar se os preços cobrados pelos postos de combustíveis são abusivos, órgãos fiscalizadores como a Fundação de Proteção ao Consumidor (PROCON) e a ANP fazem um comparativo entre as bombas e o valor quitado pelo posto sob as refinarias.
Para o morador Reginaldo Silva, “o problema do preço do combustível em Macaé, é que em qualquer lugar fora da cidade, o preço é bem mais baixo.
Para se ter idéia, em Friburgo, que pertence ao mesmo estado, o valor é muito mais em conta. E fora do estado do Rio também se encontra uma baixa. No Espírito Santo, por exemplo, abasteci recentemente por R$4,36 num posto BR (de bandeira)”.
De acordo com a ANP, as pessoas que se sentirem lesadas, podem registrar uma ocorrência através do telefone 0800 970 0267, meio direto de se comunicar com a Agência. Além disso, a mesma recomenda que ao abastecer o seu veículo, o consumidor solicita a sua nota fiscal e o CNPJ do posto de combustível, para compor melhor o boletim caso seja necessário.
Segundo Karina Pereira, que não usa seu veículo diariamente, “encho o tanque do meu carro em torno de R$250,00 mensalmente e, acho um preço muito absurdo, visto que essa quantidade dura somente 1 mês”.
Além das denúncias poderem ser feitas pelo telefone, também podem ser realizadas de forma online, no endereço http://www.anp.gov.br/fale-conosco, já que apesar de ter havido uma queda no início deste mês, o alto preço se faz presente e peculiar em várias regiões pelo país e pesando no bolso dos cidadãos ainda.
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