Motivado por violência doméstica e discriminação de gênero, o feminicídio, homicídio contra a mulher, é um dos casos de crime que mais tem crescido no mundo nos últimos anos e, no Brasil, principalmente. Além desses dois fatores, a violência sexual também se faz presente acerca desse cenário.
Apesar de inúmeras questões contra as mulheres, a Lei do Feminicídio, lei nº 13.104/15 em vigor desde 2015, resguarda, somente, os casos de violência doméstica ou familiar, o que é mais comum no país e, o menosprezo contra a condição feminina, crime resultado na discriminação de gênero, através da misoginia e o papel de objetificação da mulher.
Segundo pesquisa do Monitor da Violência, Roraima foi o estado do país com a maior taxa de mulheres assassinadas no ano passado, havendo um aumento de 87% nos casos, com 28 vítimas do feminicídio, contra 15, no ano retrasado. Já nos cinco primeiros meses desse ano, houve um aumento de 16% no Distrito Federal, o que comprova que a atenção deve continuar redobrada em várias regiões pelo Brasil a fora.
Nas cidades do Rio de Janeiro, os dados também têm assustado e preocupado a população, visto que o número tem crescido gradativamente. Há uma semana, no Frade, localizado na região serrana de Macaé, no interior do estado, um homem acusado por cometer suicídio foi preso, na operação conhecida como Cronos II, força-tarefa que busca por 500 suspeitos. Ainda esse ano, em fevereiro, Antônio Marcos de Souza, de 37 anos, foi apreendido em flagrante por tentativa de feminicídio, após tentar matar a esposa Elza Maria de Brito Rosa, de 36 anos, com enxadão, que foi gravemente ferida na cabeça e no braço esquerdo.
Uma das formas de se combater os casos de violência contra a mulher, é através do disque-denúncia, número 180 e, toda mulher pode recorrer a uma delegacia mais próxima e fazer um boletim de ocorrência. Além disso, há ainda o “Clique 180”, aplicativo de celular, o qual oferece diversas informações relevantes, como questões acerca da Lei Maria da Penha.
Comments