Esta quinta-feira (30) está sendo marcada como mais um dia de grande manifestação no Brasil, em defesa da educação e do direito ao indivíduo de se aposentar. São estudantes, universitários, educadores, professores, sindicalistas e aqueles que não concordam com os cortes de verbas destinadas às universidades públicas e federais e com a reforma da previdência estabelecida pelo governo federal.
Desde a decisão do Ministério Público (MEC) no final de abril, a qual bloqueia parte peculiar do orçamento em prol da educação do país, uma onda de mobilização contra a mesma tem ido para as ruas lutar por seus direitos, lotando-as de forma pacífica, com o intuito de tentar reverter esse cenário.
No Rio de Janeiro, os manifestantes começaram o ato por volta das 15h, se concentrando na Igreja da Candelária, no Centro, havendo também pela Avenida Rio Branco e, na Cinelândia, onde a concentração de pessoas ficou ainda maior.
Em Macaé, no interior do estado do Rio de Janeiro, essa mobilização não está sendo diferente. Desta vez, a concentração foi durante toda tarde no centro da cidade, na Avenida Rui Barbosa e, seguindo assim, por algumas ruas do município.
Já por volta das 18h, o ato se estendeu para a Avenida Presidente Sodré, conhecida como Rua da Praia, onde segue lotada da mobilização até o momento.
Engana-se quem pensa que essa história começou por agora. Desde 2006, quando o pré-sal foi descoberto pela Petrobrás, estudantes à mercê do ensino público e federal, professores, os movimentos sociais, petroleiros e, as centrais sindicais, vêm se unindo e protagonizando ações históricas para que os recursos acerca desta riqueza se extinguem e sejam destinados unicamente na educação ou em qualquer outra ferramenta a serviço da população brasileira.
E, no dia 14 de junho, acontecerá a Greve Geral, a grande paralisação na luta contra esta decisão tomada pelo governo Bolsonaro.
Fotos: Matheus Cordeiro
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