No final do mês de abril, o Ministério da Educação (MEC), decidiu bloquear parte do orçamento destinado a institutos e universidades federais. Segundo o governo Bolsonaro, os cortes foram feitos em cima de gastos não obrigatórios, que afetam recursos como terceirizados, água, luz, equipamentos, obras e realizações de pesquisas. Os cortes giram em torno de R$ 1,7 bilhão.
Com isso, neste Dia Nacional de Luta, acontece em todo o país, e também na Praça Veríssimo De Melo, em Macaé, na tarde desta quarta-feira (15), a manifestação de professores da rede pública e privada de ensino em defesa da educação e contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal.
Além de educadores, as manifestações contam ainda com a presença de todas centrais sindicais do país, além de alunos, universitários e pessoas que não concordam com o corte de 30% das verbas de 60 universidades federais e 40 institutos federais de ensino, além do não direito à aposentadoria.
“Balbúrdia, é o que essas unidades de ensino promovem aos jovens”, segundo o ministro da educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, o que provocou a revolta e indignação de todos os universitários que estudam visando um sonho, fazendo com que houvesse essa super mobilização afim de lutar pela garantia de seus direitos, assim como é o de quem trabalhou uma vida inteira, se aposentar.
Em meio aos protestos e paralisações, o presidente Jair Bolsonaro, disse que bloqueou e verba para a educação, porque precisava. Ainda em visita ao Texas (EUA), afirmou “A maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil".
FOTOS: Matheus Cordeiro
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